Giuliano ergue as sobrancelhas, encostando-se no batente da porta com um sorriso que carrega mais deboche do que qualquer traço genuíno de surpresa ou emoção pela descoberta.
— Então, parabéns, papà. — Giuliano declara, cruzando os braços, o sorriso crescendo no rosto. — Parece que em breve teremos um novo herdeiro correndo pela casa. Ou devo dizer, auguri, nonno?
— Não brinque com isso, Giuliano. — Alfonso retruca, a voz baixa, porém cortante. — Prefiro empurrar a Vittoria escada abaixo ou jogá-la debaixo de um carro do que aceitar outro bastardo nessa família.
— Sempre tão afetuoso, papà. — Comenta, com ironia. — Às vezes, fico surpreso por ainda ter coragem de chamar isso aqui de lar.
— E deveria se lembrar de que ainda vive nele. — Devolve, cada palavra carregada de autoridade e ameaça velada. — Então, escolha melhor as suas piadas.
— Obrigado por essa gentileza, Don De Angelis. — Responde, com um sorriso provocativo que beira o desafio, e sem esperar por qualquer resposta, se ret