Enquanto isso, em Savoca, Tommaso atravessa o corredor principal da sede com passos firmes, o estresse evidente em cada linha do rosto e o olhar carregado pela irritação que cresce a cada passo.
Assim que se aproxima da porta do escritório de Seraphina, ele a empurra sem bater, o movimento firme e impaciente o bastante para fazê-la erguer os olhos do maço de papéis que revisava.
A expressão dela permanece serena, contrastando com a raiva contida que se espalha pelo rosto dele.
— Não sabe bater na porta? — Seraphina pergunta, a voz calma, quase distraída, enquanto volta a atenção aos papéis diante de si, como se a entrada tempestuosa dele fosse somente um incômodo menor em meio a assuntos mais importantes.
— Não fode, Seraphina. — Tommaso rebate, a voz áspera e carregada de fúria, abandonando qualquer traço da formalidade que costumava manter com ela. — Você acha que sou idiota? — Questiona, aproximando-se da mesa com passos pesados. — Por que diabos não me esperou no hotel?
— Pense