Tommaso abre os lábios surpreso, enquanto Vincenzo se levanta inquieto, os passos curtos desenhando círculos pela sala.
A respiração dele está irregular, como se o ar se recusasse a entrar em seus pulmões, e cada movimento deixa evidente o pânico que se espalha pelo corpo.
— Ontem eu estava ensinando a Vittoria a respirar. — Vincenzo murmura, a voz entrecortada. — E agora sou eu quem não consegue puxar o ar! — Acrescenta, apoiando a mão na mesa, o corpo curvado como se carregasse o peso de uma tonelada. — Santo Dio, parece que o mundo inteiro resolveu despencar sobre mim de uma vez!
Tommaso, ainda em choque, se levanta devagar e caminha até o aparador de bebidas.
Ele serve dois copos generosos de uísque, o líquido âmbar refletindo a luz suave da sala.
Virando-se, ele atravessa o espaço com passos firmes até alcançar o primo inquieto.
Entrega um copo para Vincenzo com um gesto silencioso, enquanto leva o outro aos próprios lábios.
— Devo te dar os parabéns ou começar a preparar o fun