Vittoria empurra a arma com mais força contra a testa dele, como se aquilo pudesse silenciar a dor que explode dentro dela.
A confissão não é somente uma frase, é uma lâmina atravessando seu peito, reabrindo feridas que ela tenta manter cicatrizadas.
Seus lábios tremem antes de se comprimirem com força, em uma tentativa desesperada de conter o choro. Ela morde com raiva, sufocando o soluço que ameaça escapar.
— O que você pretende fazer com essa informação? — Vincenzo pergunta, atento a cada nuance da reação dela, como se pudesse decifrar seus pensamentos apenas observando o modo como seus olhos vacilam por um instante.
Então, em um gesto rápido, ele afasta a arma de sua testa e a pressiona contra o carro, colando seu corpo ao dela com firmeza e controle.
O olhar dele permanece cravado no dela por um instante, intenso, perigoso, inescapável.
Antes que qualquer protesto escape dos lábios de Vittoria, ele os toma em um beijo profundo, possessivo, que não solicita permissão.
É força e de