Vincenzo leva os dedos até o pescoço dela, pressionando firme sobre a carótida, e por um segundo tudo parece parar.
O pulso está lá. Fraco. Descompassado. Instável. Tão frágil que, por alguns segundos, ele tem a sensação de que vai simplesmente sumir sob seus dedos.
— Merda. — Vincenzo murmura, entre dentes cerrados. — Porra, não faz isso comigo.
Desesperado, ele deita-a no chão da doca, as tábuas úmidas rangendo sob o peso dos corpos, impregnadas pelo cheiro de sal, ferrugem e desespero.
Ele segura a cabeça dela com uma mão e o queixo com a outra, executando com precisão o movimento de hiperextensão da cabeça.
Inclina levemente para trás, traciona o queixo para cima, alinhando as vias aéreas, abrindo espaço para a passagem de ar.
Inclina-se, aproxima o ouvido da boca e do nariz dela, enquanto seus olhos observam simultaneamente o tórax, atento a qualquer sinal de ventilação, a mínima corrente de ar, um som respiratório, a expansão do peito.
Nada. Nenhum fluxo de ar. Nenhum som. Nenhu