O rosto de Antonella carrega hematomas evidentes e a pele apresenta cortes que denunciam a brutalidade sofrida, mas, mesmo debilitada, ela mantém o queixo erguido, recusando-se a ceder diante da humilhação que a cerca.
— Isso era necessário? — Vincenzo questiona, a contrariedade evidente diante do espetáculo que o primo resolveu oferecer. — Leve-a daqui. — Ordena, desviando o olhar da cena e procurando entre os presentes a figura de Tommaso.
— Como quiser, Don. — Fabrizio responde, sem discutir, segurando Antonella com brutalidade para erguê-la do chão.
Sem dar espaço para qualquer resistência, ele a arrasta novamente pelo corredor, conduzindo-a em direção às salas destinadas a interrogatórios e torturas.
— Tommaso. — Inicia, em voz controlada, assim que o primo se aproxima. — Quero que providencie alguém de confiança para acompanhar Seraphina até o hotel.
— E quanto a ela? — Tommaso pergunta, fazendo um gesto de cabeça na direção de Vittoria.
Vincenzo acompanha o movimento do primo e