Tommaso mantém o corpo tenso, protegendo Seraphina com firmeza, enquanto seus olhos percorrem atentos os reflexos que se espalham nos cacos pelo chão, em busca de qualquer sinal de movimento inimigo.
O coração dela dispara em descompasso, e a respiração curta denuncia o terror, enquanto se abaixa contra a parede, obedecendo à ordem dele.
Com as mãos cobrindo os ouvidos, encolhe-se ainda mais, tão próxima que quase se refugia entre as pernas de Tommaso.
Novos disparos irrompem, acertando os manequins que tombam desajeitados, como alvos de treino, alguns se despedaçando em estalos secos ao atingir o chão.
— Merda. — Tommaso murmura, os olhos percorrendo o ambiente em busca de uma saída ou qualquer vantagem. — Para o balcão, agora! — Ordena, apontando com a arma, a voz firme e inquestionável, indicando o local onde as funcionárias se escondem.
Seraphina obedece, o corpo trêmulo, e começa a se arrastar agachada pelo chão, sentindo os joelhos arderem ao raspar contra o piso frio, enquanto