Ao invés de se tranquilizar com a presença de Fabrizio, Tommaso é tomado por um desconforto crescente, como se as palavras de Vincenzo tivessem finalmente acendido dentro dele uma verdade da qual vinha tentando escapar.
— O que você está fazendo aqui, Fabrizio? — Tommaso questiona, a voz baixa, mas impregnada de suspeita.
— Estive na doca resolvendo um assunto e seguia para acalmar um desentendimento entre associados. — Fabrizio responde, a voz controlada. — Notei a movimentação, mas não imaginava encontrar você envolvido. O que realmente aconteceu aqui?
— Não temos tempo. — Responde, cortando qualquer sombra de desconfiança. — Ajude-me. — Exige, ao entregar Saraphina quase à força nos braços do irmão.
— Meu carro está na rua de trás. — Informa, mantendo Seraphina sob firme controle, enquanto os conduz pelo caminho estreito e silencioso.
Assim que alcançam o veículo, Fabrizio abre a porta traseira e acomoda Seraphina com firmeza no banco.
Tommaso se apressa a ocupar o assento do passa