Vittoria esboça um sorriso controlado, embora a vontade fosse estrangular Seraphina, não podia negar que ela tinha razão.

— Pois é. — Vittoria retruca, arqueando a sobrancelha com sarcasmo. — Querida, isso aqui é o resultado de ter um marido que me fez gemer sem parar em uma despensa.

Os olhos de Seraphina se desviam de Vittoria com rapidez, e a língua umedece os lábios em uma tentativa nervosa de formular uma resposta, que simplesmente não vem.

— Por que você está sendo tão agressiva? — Seraphina questiona, como se convenientemente esquecesse das próprias provocações.

— Você está de brincadeira, não é? — Rebate, virando-se para encará-la com um olhar que mistura ironia e incredulidade. — Espera que eu te trate como, exatamente? — Questiona, erguendo uma sobrancelha. — Desde o instante em que apareceu, não fez outra coisa além de ser atrevida e ousada, tentando criar intimidade com o meu marido como se tivesse esse direito.

— Foi você quem começou, desde o momento em que apareceu naqu