Matteo:
Observei Giulia enquanto ela dormia, seu corpo relaxado sob os lençóis. O rosto parecia sereno, um contraste com a tensão constante que ela carregava durante o dia. O sol da manhã invadia o quarto, aquecendo sua pele pálida, e ela inconscientemente se aproximou do calor, girando ligeiramente. Ela suspirou, o som suave e vulnerável, enquanto flutuava entre sono e vigília. Havia algo perturbadoramente fascinante em vê-la assim, desarmada e tranquila, longe da teimosia que me testava a cada conversa.
Quando seus olhos verdes se abriram, ela piscou contra a luz e, por um breve momento, me ignorou enquanto procurava seu habitual café da manhã deixado por Leah. Então, ela me viu. E gritou.
— Que porra você está fazendo? — Giu gritou, puxando os cobertores até o pescoço como se eu fosse algum tipo de intruso. Era divertido