— Você acha mesmo que é só aparecer aqui com suas mentiras que tudo vai ficar bem? – gritei, o peito ardendo de ódio e outro sentimento que me negava a admitir.
Benjamin estava perto demais, seus olhos me devorando, como se eu fosse a porra da presa dele. De repente, ele deu aquele maldito sorriso... aquele que sempre me deixava molhada.
— Você tá tremendo de tesão, porra. – sussurrou e se aproximou ainda mais – Você ainda me quer, Mi-Suk.
— Vai se foder, Benjamin. – sibilei, mas antes que pudesse empurrá-lo de novo, ele me esmagou contra a parede, o corpo duro colado no meu.
Minha respiração engasgou.
— Sai de perto de mim agora. – murmurei, mas minha voz era uma mentira, e ele não saiu.
— Quer que eu saia? – ele grunhiu, a boca a centímetros da minha – Mente pra mim. Vai, escritora Seo Mi-Suk... mente pra mim.
Eu não respondi.
Ele esmagou os lábios nos meus em um beijo selvagem, a sua língua me invadindo como se quisesse me destruir.
Minha sanidade se despedaçou.
Agarrei a nuca