Luísa
Janeiro chegou com seus dias quentes e promessas de recomeço. E junto com ele, veio meu terceiro presente de Natal: uma viagem para uma cabana charmosa no interior do estado. Um refúgio romântico no meio da natureza — exatamente o que precisávamos.
A cabana era cercada por árvores altas, com um lago calmo bem próximo e montanhas ao fundo. O ar era mais leve, mais fresco, e logo que chegamos, senti uma paz que há tempos não sentia. Era o tipo de lugar que abraçava a gente em silêncio, com o cheiro da madeira, o canto dos pássaros e o som distante da água correndo entre as pedras.
Leonardo havia acertado em cheio. Ele sempre prestava atenção em tudo.
A cabana era aconchegante, com uma lareira de pedra, janelas grandes com vista para o verde e um deck de madeira com duas cadeiras de balanço, bem parecida com a última que fomos, porém bem maior. Passamos a primeira tarde apenas caminhando pela trilha ao redor, observando as borboletas, os galhos se balançando com o vento e os reflex