Marina acordou cedo no sábado. Ela sabia que um grande dia a esperava. Após acertar tudo com sua vizinha, chamou um Uber, colocou suas malas no carro e quase meia hora depois, havia chegado. Marina sentiu sua nuca arrepiar no momento em que seus pés tocaram a calçada em frente à fachada do resort. Ela respirou fundo. Algo dentro dela vibrava, e não era seu estômago por ainda não ter comido nada.
— Bom dia! Que bom que você também chegou atrasada, assim Isa não me mata sozinha. — Emília apareceu de repente.
Marina observou a prima. Os curtos cabelos cacheados balançavam com o vento, a grande genética da família que não permitiu que uma mulher sequer nascesse com cabelos diferentes. Emília tinha a pele bem mais clara do que a de Marina, o nariz mais anguloso também, e, com certeza, olhos menores. Mas Emília era mais alta e mais magra, sempre fazia Marina se sentir como uma garotinha ao lado da prima mais velha.
— Estou atrasada? Eu achei que estava adiantada. — Marina respondeu, verific