Marina e Emília não tiveram tempo de conversar, com os poucos minutos faltantes para o checkout, elas tiveram que correr com as malas até a recepção, ou receberiam uma baita bronca de Isa. Em tempo recorde, ela conseguiram.
— Quer almoçar em algum restaurante? — Emília perguntou.
Marina deu de ombros.
— Pode ser a caminho de casa.
E assim as duas foram. Emília, por diversas vezes, olhava de forma estranha para Marina. A mesma estava começando a se irritar com a prima, até que sentadas no restaurante, ela finalmente a questionou.
— Por que tá me olhando assim? — Marina perguntou.
Emília levantou as sobrancelhas.
— Só tô estranhando você estar tão bem.
Marina deu de ombros.
— Eu ainda tô bêbada e dormindo, só estou existindo, Mili.
Emília assentiu lentamente.
— Entendi. É que depois de ontem, achei que você estaria mais triste. Ou brava.
Marina riu. Então ela tentou lembrar da noite anterior, mas nada veio a sua mente. Marina forçou seu cérebro ao máximo, mas a última lembrança que tinh