Agora, ela era apenas uma garota de coração partido. A essa altura do campeonato, o que Marina poderia fazer? O que diabos ela faria além de admitir pra si mesma seus sentimentos. Além de cair na real? O que ela faria além de perceber que ela já se apaixonou antes, já teve seu coração palpitando por alguém, mas nunca, em hipótese alguma, ela pensou que poderia sentir um verdadeiro vazio em si mesma pelo cara que conhece há uma semana?
O que Ander a fez sentir era viciante. Marina era uma feminista, ela se mataria antes de falar que um homem a fez se sentir completa. Mas a verdade? Ander não era qualquer homem, e ela sabia disso. E não foi o acréscimo de um homem na sua vida que a deixou completa. Foi a forma que ela se sentia.
O carro parou e Marina soube que chegara. Toda semana de fantasia acabou. Marina voltou a sua vida normal, onde ela era apenas uma universitária desempregada que morava com um gato num apartamento alugado. Ela saiu do carro.
Marina sentia o estomago borbulhar