NARRAÇÃO DE BRADY DAWSON...
A brincadeira acabou. Eu estava em paz naquela manhã, rindo das tiradas de Stefan — até ler uma mensagem da Sara:
“Amor, estou com medo. Enviaram uma mensagem anônima.”
Não pensei duas vezes. Corri, ignorando Stefan.
Meu consigliere estava próximo à porta e me segurou ao perceber meu desespero.
— O que foi, chefe?
— Ameaçaram a Sara! Eu preciso ir!
— Não, me escute. Eu vou com seu pai. Você precisa ficar para não levantar desconfiança!
— É a minha Sara! — gritei, passando por ele.
Meu consigliere me seguiu, andando com dificuldade sobre a neve.
— Dom Dawson! — ele chamou.
Eu respirava ofegante até alcançar o carro; a fumaça que saía de nossas respirações provava o quanto a manhã estava mais fria — assim como a minha situação.
Mas, ao parar diante do carro, reparei em alguns veículos blindados entrando pelos portões da mansão. Rangei os dentes ao ver o Dom da Yakusa saindo de um deles, sorridente, enquanto meu peito incendiava de fúria.
Meu consigliere se ap