NARRAÇÃO DE SARA...
A casa parecia se tornar pequena; o medo nos faz sentir coisas que nunca pensamos que poderíamos sentir.
Julie estava alheia ao meu pavor interno. As janelas estavam abertas. Julie correu até a sala e ligou a TV. Corri, fechei as janelas e puxei as cortinas, mesmo ciente de que estávamos envoltas nas proteções dos seguranças.
Depois que avisei a Brady sobre a mensagem enviada, a crise de pânico me assolou: senti falta de ar, toquei o peitö, olhava Julie se aninhando ao travesseiro, assistindo seu desenho. Meus olhos lacrimejaram.
Meu celular vibrou; peguei quase o derrubando. Aliviada, fiquei ao ver o nome do consigliere. Atendi me afastando da sala, evitando que Julie escutasse.
— Senhorita Sara! — Meus olhos encheram de lágrimas; minhas mãos estavam geladas e suadas.
— Eu enviei uma mensagem para o Brady, mas ele não me respondeu... — falei com a voz trêmula, carregada de medo. Minha visão ficou embaçada pelas lágrimas, me cegando.
— Ele me avisou. Brady está ocu