NARRAÇÃO DE BRADY DAWSON...
Depois que voltei para a mansão, trancado no escritório, mergulhei em horas de trabalho. Reuniões intermináveis, relatórios e mais relatórios, sempre ignorando os comentários irritantes do Dom da Máfia francesa, que parecia encontrar prazer em me provocar.
Mas, quando a última reunião terminou, tudo o que restou foi o silêncio... e a lembrança dela. A intensidade da noite que tivemos me acompanhava como uma batida persistente do coração. Forte. Quase dolorosa. A ponto de me fazer sentir vivo de novo.
Meus olhos vaguearam pelo armário de livros até encontrarem “A Bela e a Fera”. Sorri. Aquela pequena, Julie, havia sido o elo improvável entre mim e Sara. Nunca imaginei onde essa conexão nos levaria — e, quando percebi, já estava mergulhado em algo intenso, arrebatador.
Agora, o que sinto é uma mistura estranha de prazer e culpa. Amo aquela mulher com todas as minhas forças, mas dói vê-la se exaurindo de trabalho dentro da minha própria casa. Meu desejo? Que e