Caius Varella
O caminho de volta pra casa foi... silêncio.
Não aquele silêncio desconfortável.
Mas aquele que pesa. Que fala. Que grita por dentro.
Selene segurou minha mão o tempo todo.
Sem dizer nada.
Sem forçar nada.
Só... segurou. Como quem segura uma âncora. Como quem lembra pra gente que, mesmo quando tudo desmorona... ainda tem alguém.
Quando chegamos na mansão, ela jogou os saltos no canto da sala, respirou fundo, depois me olhou.
Aquele olhar que quebra qualqu