Beatriz ajeitou um dos bebês, que já soltava o seio satisfeito, e olhou para Dereck.
— E como está indo o tratamento da Linda?Ele sorriu de canto, ajeitando a manta sobre o outro filho.— Ela já lembrou o nome verdadeiro… mas não quer ser chamada por ele. Prefere que todos a chamem de Linda. E quando formos registrá-la oficialmente, vamos colocar “Linda” como nome. É assim que ela se sente segura.Beatriz concordou lentamente.— É o nome que a acolheu… é justo.— Exatamente — ele continuou. — E a escola já sabe disso. A mãe também pediu que continuassem chamando assim.Ela mordeu o lábio, pensativa, e então perguntou:— E a Mari?Dereck suspirou, como quem pesava cada palavra.— A Mari… é muito reservada. Os traumas… pelo que ela passou… ela superou muito, mas ainda carrega marcas. Ela contou quantas violências sofreu, e… isso aí, amor, só o tempo vai curar. Ela continua com o psiquiatra e o psicólogo.— Tadi