**Maria Silva**
Eu ainda estava de pé. O impacto não veio. Abri os olhos lentamente e vi Gabriel abaixar a arma, um sorriso cruel no rosto.
Ele deu um passo para trás, me observando como se fosse um predador brincando com a presa. "Isso foi só o começo, Maria. E tudo isso,” ele gesticulou. “É para você saber que se eu quiser matar você e deixar aquele seu filho órfão de pai e de mãe, eu faço sem pestanejar.”
Voltei para o carro com passos vacilantes, como se o chão pudesse se abrir a qualquer momento e me engolir. Gabriel abriu a porta do passageiro com violência e me empurrou para dentro, batendo-a logo em seguida. Minha respiração estava descompassada, e meu corpo todo tremia. Dentro daquele carro, o ar parecia rarefeito, como se fosse impossível respirar perto dele.
Enquanto ele ligava o motor e acelerava pela estrada deserta, minha mente era um turbilhão. Eu precisava encontrar uma saída. Tinha que pensar em algo, mas a cada segundo que passava, as palavras dele martelavam na