Mesa Para Dois. Guerra Servida Quente.
O restaurante era um segredo bem guardado em Manhattan.
Nada de fachada chamativa, letreiro luminoso ou fila de influenciadores querendo selfie.
Era o tipo de lugar onde contratos bilionários nasciam entre goles de vinho… e onde amantes trocavam olhares que já prometiam mais que o cardápio.
Clara cruzou a porta como quem invadia território inimigo com salto agulha.
O interior?
Um orgasmo visual.
Luz baixa.
Castiçais antigos.
Mármore italiano no chão e nas mesas.
As paredes, revestidas com painéis escuros e quadros modernos — arte que ninguém entendia, mas todos fingiam que sim.
Cheiro de trufa no ar.
Violino discreto ao fundo.
Garçons treinados pra não olhar nos olhos, mas perceber o pedido antes de ser feito.
Dante caminhava ao lado dela, uma mão nas costas — de novo.
Toque calculado.
Clara não reclamou.
Porque parte do jogo era provocar sem mostrar reação.
E o outro? Era fingir que não estava sentindo… enquanto imaginava a mesa virar cama.
Eles atravessaram o salão sob olhares discr