O salto dela caiu primeiro.
Depois, foi a camisa.
E em seguida, toda lógica.
Dante não perdeu tempo.
Assim que jogou Clara na cama de linho egípcio, se livrou do que restava da roupa como um homem em chamas.
Ela tentou protestar — mas ele calou qualquer argumento com um beijo.
Aquele tipo de beijo que tira o fôlego, as certezas e o juízo.
— “Você sequestra toda mulher assim?” — ela arfou, entre uma mordida e outra no queixo dele.
— “Só as que gozam gritando o meu nome.”
Ele passou a língua pelo pescoço dela, subiu até o lóbulo da orelha e soprou:
— “Você lembra que gritou, né?”
Ela gemeu.
Não respondeu.
Mas a pele dela gritou por ela.
Dante virou Clara de bruços com a precisão de um predador e beijou a coluna dela como se estivesse traçando o próprio mapa do tesouro.
As mãos? Firmes.
A boca? Uma ameaça.
O pau? Uma sentença.
Quando ela arqueou as costas, o corpo implorando mais…
Ele entrou.
Devagar.
Fundo.
Cruel de tão bom.
— “Porra…” — Clara suspirou, o rosto afundado no travesseiro.