No domingo, enquanto eu conversava com ele, segurando sua mão e contando sobre nosso filho, ele deu um sinal. Foi um movimento sutil, um leve aperto na minha mão. Meu coração disparou.
— Léo? Você está me ouvindo? — sussurrei, a voz embargada pela emoção.
O aperto se repetiu, desta vez mais forte. Seus olhos, que estavam fechados por tantos dias, tremeram, como se estivessem tentando se abrir. A esperança, que eu mantinha viva, agora se tornava uma realidade.
Corri chamando os médicos, a minha voz era alta, cheia de alegria, de alívio. A equipe médica veio rapidamente, e o quarto, que antes era um silêncio pesado, agora era cheio de vida. Eles o examinaram, fizeram testes, e a esperança se transformou em certeza.
O médico veio até mim, com um sorriso no rosto. 'Ele pode acordar a qualquer momento', ele disse. As medicações estavam sendo reduzidas, e o cérebro dele já dava sinais de recuperação. A notícia, que eu esperava há tantos dias, me fez chorar. Lágrimas de alívio, de esperan