A porta ainda balançava pelo impacto quando vi Chiara entrar no quarto. O olhar dela não era apenas frio, era cortante, quase animal, como se tivesse farejado algo que confirmava todas suas suspeitas.
— Estava demorando para eu encontrar você aqui. — A voz era doce, mas senti uma pitada de veneno.
Meu corpo travou. Enzo se ergueu da poltrona imediatamente, o maxilar rígido.
— Chiara, não é hora. — O tom dele era baixo e controlado.
Ela fingiu não ouvir. Caminhou direto até mim, como se ele não existisse. O perfume forte dela encheu o quarto, sufocante.
— Então é você… — murmurou, os olhos verdes me aval