Capítulo 37

Violeta

Quando cheguei à casa da minha prima Lola, ela me recebeu ansiosa e preocupada. Notou imediatamente a minha agitação e os vestígios de choro no meu rosto. Sentamos na sala, e eu sabia que era hora de pedir a sua ajuda.

— Per Dio, Violeta! Olha o seu estado. — Ela disse me ajudando a desamarrar o sling e soltar Pietro.

— Lola, preciso da sua ajuda. Não há tempo para rodeios. — Fui direta, sabendo que ela estava ciente da prisão do meu pai, e de parte da confusão. Uma coisa era os Lombardi abrigar as mulheres desamparadas com casa e com empregos, outra bem diferente era mantê-las cativas, óbvio que o meu tio, irmão de mamãe ofereceu ajuda. Mas a desculpa de termos que nos virarmos sozinhas soava mais dependente e real.

Lola segurou as minhas mãos e, sem questionar, subimos as escadas em direção ao quarto. Pietro começou a acordar, então tive que agir rapidamente.

— Lola, preciso de um celular, passaportes e identidades novas para mim e Pietro. Além disso, mais
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