Violeta
Quando cheguei à casa da minha prima Lola, ela me recebeu ansiosa e preocupada. Notou imediatamente a minha agitação e os vestígios de choro no meu rosto. Sentamos na sala, e eu sabia que era hora de pedir a sua ajuda.
— Per Dio, Violeta! Olha o seu estado. — Ela disse me ajudando a desamarrar o sling e soltar Pietro.
— Lola, preciso da sua ajuda. Não há tempo para rodeios. — Fui direta, sabendo que ela estava ciente da prisão do meu pai, e de parte da confusão. Uma coisa era os Lombardi abrigar as mulheres desamparadas com casa e com empregos, outra bem diferente era mantê-las cativas, óbvio que o meu tio, irmão de mamãe ofereceu ajuda. Mas a desculpa de termos que nos virarmos sozinhas soava mais dependente e real.
Lola segurou as minhas mãos e, sem questionar, subimos as escadas em direção ao quarto. Pietro começou a acordar, então tive que agir rapidamente.
— Lola, preciso de um celular, passaportes e identidades novas para mim e Pietro. Além disso, mais