Quando finalmente o ritmo deles diminuiu e os corpos se acalmaram, Céline se deixou cair contra o peito dele, ofegante e completamente entregue. Auren rosnou baixinho, as mãos ainda segurando firme a cintura dela, como se quisesse mantê-la ali para sempre. Por um longo momento, o único som era a água morna se movendo suavemente ao redor deles, como se o mundo tivesse parado para dar espaço apenas aos dois.
Ele se afastou só o suficiente para beijar o pescoço dela, a barba rala arranhando de leve a pele sensível. Céline fechou os olhos e suspirou, sentindo o coração ainda acelerado. O toque dele era mais suave agora, quase reverente, e ela sentiu o contraste com a força de antes — o lycan ainda pulsando sob a pele dele, mas contido.
— Vem, Céline — murmurou Auren, com a voz grave e um toque de ternura que a fez estremecer. — Vamos sair daqui antes que a água esfrie.
Ele a segurou firme pela cintura, ajudando-a a se levantar devagar. O corpo dela ainda estava sensível, as pernas trêmula