O som dos passos de Auren ecoava pelos corredores de pedra fria, cada passo carregado da determinação que lhe era tão natural. O Alfa mantinha o olhar firme, mas por dentro, o diálogo com o médico ainda pulsava em sua mente como um lembrete incômodo: não havia escapatória fácil. A inseminação artificial jamais substituiria a força vital que ardia no sangue dos Lycans — a força que Céline agora conhecia de forma tão íntima.

Ele respirou fundo, o peito largo subindo e descendo sob o manto escuro que vestia. A cada nova batida de seu coração, o nome dela surgia como um eco. Céline. Ela era sua, disso não tinha dúvidas, mas o futuro que o esperava ainda estava encoberto por brumas.

Quando finalmente chegou ao final do corredor, Auren parou diante da porta do quarto. Por um instante, apoiou a mão na madeira maciça, sentindo o calor que parecia ter ficado impregnado ali. Parte dele queria entrar e tomá-la nos braços de novo, afastar o peso das obrigações por algumas horas. Mas outra parte s