Céline sentiu o vento noturno contra a pele exposta, a lembrança do calor do toque de Auren ainda ardendo nos seus sentidos. Ela estava nua, o vestido escuro e a lingerie preta jogados de lado na relva. Os lábios ainda formigavam com o beijo exigente que haviam trocado, mas agora era hora de se recompor.
Auren estava de pé, os ombros largos e o peito nu, respirando fundo enquanto a observava. Seus olhos escuros a seguiam com atenção, mas havia um toque de posse ali – não frieza, apenas a certeza de que ela era dele.— Vista-se, Céline — pediu ele, a voz baixa e firme, mas sem rigidez.Ela obedeceu sem hesitar. Pegou a lingerie preta e a vestiu, ajustando a renda sobre o corpo com cuidado. Depois, deslizou o vestido escuro por cima, sentindo o tecido leve e frio contra a pele aquecida.Enquanto se recomponha, notou o modo como Auren também se vestia. Ele abotoou a camisa escura com gestos contidos, os músculos do peito ainda marcados pelos