O frio da noite parecia se dissipar em torno deles, substituído por uma chama que crescia em cada respiração. O Alfa a mantinha erguida contra o tronco, os dedos dele cravados com uma firmeza que falava de posse, mas também de um cuidado sutil. As mãos dele se moviam em seu corpo com uma certeza que a deixava sem ar — cada toque era uma pergunta e uma promessa, e Céline não sabia como responder, a não ser se entregando.
— Você está linda — murmurou ele, a voz rouca ecoando no silêncio da clareira. — Tão perfeita assim, Céline…Ela arfou quando ele a apoiou melhor contra o tronco, a mão subindo para afagar seu rosto. O toque foi suave, como se quisesse memorizar cada traço dela, cada curva. Mas havia algo faminto nos olhos dele, um fogo que a fazia tremer e desejar mais.— Eu… — começou ela, mas as palavras morreram quando ele desceu a boca para o pescoço dela, roçando os lábios pela pele sensível. Um arrepio percorreu suas costas, e ela segurou os om