A noite caiu como um véu negro sobre o castelo, envolvendo cada torre e cada janela num silêncio pesado. Céline caminhava pelos corredores com passos firmes, o som de seus sapatos ecoando na pedra fria. Cada sombra parecia mais profunda, cada canto mais ameaçador — e ainda assim, seu coração batia com uma ansiedade quase doce.
O bilhete do Alfa queimava em sua mente. As palavras que ele escrevera — promessas, ameaças, confissões veladas — eram como um fio que a puxava inexoravelmente para ele. Não sabia o que a esperava naquele encontro, mas a dúvida a corroía tanto quanto o desejo.Quando chegou ao grande salão de entrada, dois guardas a esperavam. Não disseram nada, apenas a escoltaram para fora do castelo. Atravessaram um corredor estreito, depois saíram para o frio da noite, e Céline sentiu o ar gelado em sua pele. A lua cheia banhava tudo com uma luz pálida, criando sombras que pareciam ganhar vida ao redor deles.Ela foi levada através do bosqu