Alice Kim
Ele me prensou na porta. O corpo colado no meu. A mão segurando firme minha cintura. O cheiro dele... Deus. Perfume amadeirado, café, testosterona e destruição emocional.
— Você não faz ideia do que está fazendo comigo — ele sussurrou, mordendo meu queixo, descendo pro meu pescoço, como se quisesse deixar uma tatuagem nova na minha pele.
A mão dele deslizou pela minha nuca, apertando, puxando meus cabelos de leve, enquanto a outra já subia pela minha coxa. Meu corpo inteiro entrou em curto-circuito.
Segurei na barra da camiseta dele, puxei, tirei. O peito trincado, as tatuagens espalhadas como se cada linha dissesse perigo, não toque... ou melhor, toque e arque com as consequências.
Ele fez o mesmo com a minha blusa. E, meu Deus, que pressa era aquela? Minha respiração já estava falhando, minha cabeça girando.
— Isso é uma péssima ideia — soltei, arfando, segurando no cós da calça dele.
— A melhor das piores — ele rebateu, mordendo meu lábio, puxando meu quadril, me colando