Alice Kim
A respiração dele queimava meu pescoço, lenta e calculada, como se soubesse exatamente o efeito que causava. Seus dedos deslizavam pela minha barriga, subindo com uma provocação deliberada, parando logo abaixo dos meus seios, só para me torturar.
— Para de gracinha — falei baixo, mas meu corpo já traía minha voz, arqueando as costas sem permissão.
Ele riu, o som vibrante ecoando na minha pele.
— Graça é o que você vai fazer quando eu enfiar a cara entre as suas pernas.
Meu estômago embrulhou, um calor insuportável tomando conta de mim.
— Você não vai—
Um beliscão firme na minha cintura me cortou, dolorido e delicioso ao mesmo tempo.
— Fala de novo — desafiou, me virando de frente para ele, nossos narizes quase se tocando. — Fala que eu não vou.
Seus olhos brilhavam no escuro, predatórios.
— Tá pedindo, Alice? — Sua mão desceu, devagar, passando pelo meu quadril, pela coxa, até pressionar exatamente onde eu mais precisava. — Porque eu só preciso de um sim.