Capítulo 11

O domingo amanheceu com neve fina e céu azul desbotado.

Madeleine ficou um tempo deitada, olhando as partículas se acumularem no parapeito da janela como se o mundo estivesse sendo pintado devagar, pincelada por pincelada.

Nenhum alarme tocou. Nenhuma urgência.

Ela apenas respirou.

Levantou sem pressa, vestiu meias grossas e foi até a cozinha. A chaleira cantarolava no fogão quando notou que a luz da varanda se acendera automaticamente.

Era a primeira vez que percebia esse detalhe do chalé.

Como se o lugar soubesse a hora de acolher.

Pegou o cobertor novo e se sentou no sofá, chá fumegante nas mãos.

Na mesa, os desenhos da véspera ainda estavam espalhados. O de Emil, agora preso com fita ao canto da parede, parecia sorrir.

Havia uma ponte. Um fiorde. E o chalé.

Lugar de passagem transformado em lugar de permanência.

Mais tarde, organizou um pouco a bagunça da semana. Fez uma lista mental do que ainda precisava resolver na obra: ajustes da fundação no lado oeste, revisão do sistema hid
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App