Pouco tempo depois de chegarmos ao restaurante, Manu também apareceu. Assim que seus olhos encontraram os meus, notei imediatamente o brilho das lágrimas contidas. Já não morávamos juntas, é verdade, mas o laço entre nós permanecia forte — sabíamos que, independentemente da distância, sempre estaríamos ali uma para a outra.
Agora que eu estava me mudando para Toronto, tudo seria diferente. Ainda assim, eu sabia que, apesar da tristeza pela despedida, Manu estava feliz por mim — por eu ter o Théo ao meu lado e estar começando a construir a minha família.
Sem contar que eu estava indo em busca de uma excelente oportunidade de emprego — e, como minha amiga, Manu torcia sinceramente pelo meu crescimento, assim como eu torcia pelo dela.
Depois de uma refeição leve e animada, chegou o momento da despedida. Abracei Manu com força, e permanecemos assim por alguns instantes, em silêncio, como se quiséssemos eternizar aquele abraço.
— Prometa que vai me manter informada de tudo — pediu ela, com