Quando o quarto da Olívia ficou pronto, consegui respirar um pouco mais tranquila. Théo evitava sair com frequência, com medo de me deixar sozinha e que algo pudesse acontecer. Ainda não tinha me acostumado ao lugar fora do nosso apartamento, especialmente em meu estado — quase nove meses de gravidez.
Ainda não estava totalmente habituada ao luxo que ele tinha, mas aos poucos me adaptava. Janete, a governanta, era um amor de pessoa. Muitas vezes, eu passava minhas manhãs na cozinha com ela, enquanto Théo precisava ir ao hospital.
Por mais que Janete dissesse que eu não precisava fazer nada, eu me sentia ociosa. Não estava acostumada a ter pessoas fazendo tudo por mim. Acabava ajudando-a na cozinha, nem que fosse descascando os legumes para as refeições ou preparando uma salada para o almoço.
Certa vez, ela comentou, sem perceber, que eu era muito diferente da ex-noiva do Théo, que muitas vezes nem respondia a um simples “bom dia”.
Nem conseguia imaginar isso, porque para mim, um simpl