Amanheceu na casa de campo, a luz do sol filtrando suavemente pelas cortinas de linho. Benjamin, com a energia inesgotável de seus quatros anos, acordou primeiro. Ele saiu de seu quarto e foi direto para o dos pais. Ao empurrar a porta pesada de madeira, encontrou uma cena de paz doméstica que ele não via há muito tempo. Seus pais ainda dormiam. Isabella estava deitada de lado, de frente para a porta, e Pedro, atrás dela, a tinha abraçada, um braço possessivamente jogado sobre sua cintura, os rostos próximos. Para o menino, era apenas o papai e a mamãe dormindo juntos. Ele se aproximou do lado da cama de Pedro e começou a chamá-lo em um sussurro alto.
— Papai... acorda, papai.
Pedro abriu os olhos lentamente, a consciência vindo em ondas. A primeira coisa que viu foi o rostinho do filho a centímetros do seu. A segunda foi o calor e o peso familiar em seus braços. Ele olhou para baixo e percebeu que estava abraçado com a Isabella, o rosto dela sereno no sono, os cabelos espalhado