Isabella chegou à escola de Benjamin com o coração um pouco mais leve. Faltavam alguns minutos para o sinal da saída tocar, e enquanto aguardava sob a sombra de uma árvore, ela avistou o sedã preto e familiar de Pedro parado do outro lado da rua. Bruno, o motorista da família há anos, estava ao volante. Ela respirou fundo, endireitou os ombros e caminhou em sua direção.
Bruno a viu se aproximar e desceu do carro, um sorriso respeitoso no rosto.
— Boa tarde, Sra. Campos. O Sr. Pedro me pediu para vir buscar o menino Benjamin.
— Boa tarde, Bruno. Não precisa mais — disse ela, a voz gentil, mas firme. — A partir de hoje, eu mesma virei buscá-lo todos os dias. Se houver alguma emergência ou mudança, eu ou... o Pedro avisaremos. Mas, por enquanto, essa será a nova rotina.
Bruno, um homem discreto e observador, entendeu a situação imediatamente. Ele viu a mudança nos olhos dela, a nova determinação.
— Entendido, senhora. Deseja que eu a acompanhe até a entrada?
— Não é nec