Felipe
O Batismo e a Alegria da Nova Família
Após tanto tempo de guerra, finalmente um tempo de paz!
A casa estava mais quente do que o normal, não por conta do clima, mas pela sensação de pertencimento que preenchia os espaços. Os bebês estavam mais tranquilos, já se acostumando com a rotina, os risos e os gestos de carinho que oferecíamos a cada dia. Helena e eu estávamos em uma paz silenciosa, a certeza de que, independentemente das dificuldades que viríamos a enfrentar, tínhamos uma missão agora: cuidar deles. Cada dia que passava, mais os víamos como nossos filhos.
A decisão de batizá-los havia sido tomada de forma tranquila, mesmo que com uma mistura de emoções conflitantes. Helena estava decidida, sem mais dúvidas. O fato de que as crianças precisavam de uma identidade, algo que as unisse a nós, era claro. Para ela, o batismo não era apenas uma cerimônia, mas um símbolo de pertencimento e proteção.
Camila e Vicenzo se ofereceram para serem os padrinhos, e essa decisão foi aco