A luz do sol já havia se rendido ao encanto da noite quando as primeiras estrelas começaram a surgir no céu. Um véu azul-escuro cobria o jardim da chácara como um abraço silencioso e as pequenas lamparinas, penduradas entre as árvores, piscavam como vagalumes encantados, lançando sombras suaves sobre os convidados. As mesas foram adornadas com flores do campo e o altar se tornava o símbolo vivo de um amor renascido.
O som dos violinos cedeu lugar a uma melodia doce, de acordes suaves.
— Senhoras e senhores, convido a todos a se aproximarem do tablado central para apreciarem a primeira dança de Jacob e Luna como marido e mulher — o celebrante, sorridente, anunciou.
Jacob virou-se para Luna e estendeu a mão. Não havia pressa em seu gesto, apenas solenidade e encantamento.
— Permite-me a honra dessa dança, senhora Lancaster? — perguntou com um sorriso brincalhão nos lábios, mas os olhos úmidos ainda brilhando.
— Desde que você prometa que nunca vai me deixar parar de dançar — respondeu e