O celebrante era um velho amigo da família, de voz firme e olhar terno, conhecido por conduzir cerimônias com o coração. Quando tomou sua posição diante dos noivos, o silêncio se fez com naturalidade. Era como se todos, sem exceção, estivessem de alma aberta para receber aquela união.
— Hoje — começou ele, com um sorriso emocionado. — Não celebramos apenas um casamento. Celebramos o reencontro de duas almas que jamais deixaram de se pertencer. Celebramos a vitória do amor sobre a dor, as mentiras, o tempo. Jacob e Luna… vocês não apenas resistiram. Vocês floresceram e nós temos a honra de testemunhar isso.
Luna sentia a mão de Jacob entrelaçada à sua como um laço eterno. O toque dele era firme, protetor, mas também vulnerável. Era como se ali, naquela troca silenciosa, eles confessassem tudo: os erros, os medos, os sonhos e os desejos que ainda estavam por vir.
— Agora — disse o celebrante. — É o momento dos votos. Que esses votos sejam tão verdadeiros quanto tudo o que vocês viveram