A madrugada se aproximava com passos calmos e o céu, coalhado de estrelas, parecia abençoar a festa como um teto divino. O jardim ainda pulsava com alegria, risos soltos, danças desajeitadas, taças tilintando e crianças correndo entre as mesas.
Havia também um perfume de encerramento no ar, um sentimento de missão cumprida, de que algo grandioso fora testemunhado naquela noite.
Luna caminhava descalça sobre o gramado, agora umedecido pelo orvalho, com o vestido levantado até os tornozelos. O véu já tinha sido retirado e o coque começava a se desfazer, deixando mechas soltas emoldurando seu rosto com uma beleza ainda mais suave e íntima. Ela parou por um instante perto da árvore onde estavam penduradas fotos dela com Jacob e os filhos. Passou os dedos pelas imagens como se tocasse pedaços vivos da sua história.
Jacob a observava de longe.
A cada passo de sua amada, ele sentia o peito apertar. O amor que sentia crescia a cada momento, desafiando seu corpo a suportá-lo. Aproximou-se d