Sophie estava no jardim de sua casa, sentada sob a sombra de uma grande árvore centenária, o vento balançando levemente as folhas sobre sua cabeça, era a natureza lhe oferecendo algum consolo antes da tempestade começar. Usava um robe de seda creme, amarrado com descuido na cintura, os cabelos soltos e nas mãos, uma taça de vinho que girava devagar entre seus dedos.
O fim da tarde estava belo demais para combinar com o que se passava dentro dela. O céu, pintado em tons de dourado e rosa, contrastava com a ansiedade que escurecia sua alma.
Estava inquieta.
Algo no ar parecia errado. Seu corpo, acostumado aos instintos de sobrevivência, já alertava sobre a aproximação de algo… definitivo.
Seu celular tocou.
O som daquele aparelho rasgou o silêncio como uma faca. O coração de Sophie disparou. O vinho tremeu na taça, respingando em sua coxa nua. Ela não sabia explicar, mas sentiu que aquele toque carregava um aviso sombrio.
Pegou o aparelho com os dedos trêmulos.
— Alô?
— Dr. Victor foi