Luara
Saio do castelo em um rompante de desespero, o medo pela minha família me impulsionando para fora da segurança relativa de seus muros. Não consigo ficar ali, parada, sabendo que eles correm perigo, que podem estar lutando por suas vidas neste exato momento, sob as garras daqueles lobos malditos.
No caminho, uma sombra grotesca surge a minha frente, um lobo colossal com seus olhos famintos brilhando na penumbra. Um grito agudo escapa dos meus lábios, um som carregado de pavor. No mesmo instante, a cabeça da besta explode em uma chuva de sangue e ossos. Meus olhos se arregalam em choque. Meu grito fez aquilo? Lembro-me da vez em que gritei com os vampiros, jogando-os contra a parede com uma força invisível, mas nunca explodi suas cabeças. Isso é incrível!
Uma onda de excitação percorre minhas veias em meio ao terror. Preciso testar. Avisto outro lobo vindo em minha direção, suas mandíbulas rangendo, e grito novamente, com toda a força dos meus pulmões. Outra explosão, mais sa