Luara
Encarei o conde, a confusão estampada em meu rosto.
— Como assim meu tempo acabou? Eu nem sequer comecei a explicar o motivo da minha presença.
— Não tenho apreço por rodeios, humana. Concedi três minutos, e você não soube usufrui-los.
— Mas eu nem sequer cheguei ao ponto crucial da minha solicitação.
Ele suspirou de forma exagerada. Como ele havia conseguido suspirar, se vampiros teoricamente não respiravam?
Seu olhar franzido transmitia uma expressão peculiar, quase como se estivesse se esforçando para liberar gases.
— Me acompanhe — ordenou.
— Está bem, mas veja lá o que vai fazer. Nada de mordidas e sensações inapropriadas novamente.
— Quer insinuar que lhe causei sensações inapropriadas, Luara?
— Você sabe que sim, usou seus poderes obscuros para tentar me seduzir!
— Não fiz absolutamente nada, Luara. Suas reações foram exclusivamente suas.
— Como se eu tivesse escolhido sentir aquilo. Sou uma mulher comprometida, para sua informação.
— Siga-me crian