"Não posso mudar o passado de Fernando… mas posso ser o presente que o mantém vivo.” — Luna Castilho
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O nome ficou preso na minha mente como cicatriz aberta: Sofia. A irmã dele. Uma criança. Uma vida arrancada antes mesmo de florescer. Cada palavra de Fernando me cortava. Eu podia ouvir o som da dor na voz dele, a dureza falhando, como se cada lembrança fosse uma lâmina ainda. cravada. Ele falava de corpos. De silêncio.
De cinzas. E tudo isso por causa de Castilho — o homem que me deu o sobrenome, o sangue, a herança que eu nunca pedi.
A cada segundo, a culpa pesava mais. Não a culpa por um ato meu, mas a culpa de ser parte daquela linhagem, daquela maldição. Carregar o nome de quem destruiu o mundo dele.
“Ela era só uma criança, Luna.”
Foi o que ele disse.
E, quando ouvi, minhas mãos tremeram.
Eu nunca soube o que significava perder alguém assim. Sempre estive cercada por solidão e pela presença ausente do meu pai, mas não conhecia o vazio de uma morte. E, ao sentir a dor dele, pe