O vento cortante da manhã passou por mim, tocando minha pele com uma frieza familiar. A floresta à minha frente parecia viva, suas árvores altas e imponentes observando-me como se esperassem algo de mim. Era como se a própria terra aguardasse o meu próximo movimento. Eu ainda não sabia o que isso significava. O que o destino preparava para mim. Mas sabia que não havia mais como voltar atrás.
A magia que eu liberara na floresta não era algo que eu pudesse ignorar. Ela não era algo que eu pudesse simplesmente apagar da memória, como uma mancha em uma página. Não, ela se enraizou em mim, em minhas veias, em minha alma. Eu não sabia como controlar, mas sabia que precisava aprender a lidar com ela. Precisava aprender a fazer uso desse poder. E, de alguma forma, eu sabia que meus alfas, meus guardiões, estariam ao meu lado nessa jornada.
Theo estava em silêncio, como sempre, mas sua presença era tão forte quanto qualquer palavra que ele pudesse ter dito. Ele me observava, seus olhos carre