Com o ar de vitória ainda fresco, Lívia e Kael desfrutavam de uma tranquilidade que jamais haviam conhecido. Os pergaminhos antigos trouxeram paz, revelando não apenas a história do bando, mas também a verdade sobre Silas. A dor de seu passado, a perda de sua companheira humana, ressoou em Lívia. Ela sentiu uma compaixão profunda por ele, e a tristeza por sua solidão se misturou à felicidade de seu próprio amor. A lenda da companheira destinada se mostrou mais complexa do que Kael e o bando imaginavam, e Lívia se viu como a peça que faltava para curar uma ferida antiga.
Naquela mesma tarde, uma carruagem antiga e escura adentrou a cidade de Havenwood, parando em frente à prefeitura. Dela, desceu uma mulher imponente, vestida com trajes de viagem finos e adornada com joias discretas. A sua beleza era incomum, quase assustadora. O seu cabelo era longo e escuro, os olhos de um tom de verde que parecia capturar a luz. Ela se apresentou ao prefeito Thorne como Isolde. Disse ser uma histori