A festa da vitória se estendeu pela noite, e Lívia se sentia mais viva do que nunca. A energia vibrante do bando era contagiante. Ela dançou, riu e cantou, os braços de Kael firmemente em sua cintura, o calor do corpo dele sendo um farol em meio à multidão. Kael, por sua vez, estava mais relaxado e feliz do que Lívia jamais o vira. O peso da liderança parecia ter se dissipado, substituído pela leveza de saber que seu povo estava seguro e, mais importante, que sua companheira estava ao seu lado.
Quando as celebrações começaram a diminuir e a maioria dos lobos se retirou para descansar, Lívia e Kael caminharam de volta para a cabana dele. O silêncio da floresta era um bálsamo, que contrastava com o barulho alegre da festa. O cheiro de pinho e terra úmida enchia o ar, e a luz das estrelas se filtrava através das copas das árvores, iluminando o caminho. Lívia se aninhou mais perto de Kael, e a mão dele apertou suavemente a dela.
Chegando à cabana, Kael acendeu a lareira, e a luz alaranjad