Henry
Chego em casa, tomo um banho demorado, coloco uma camisa branca que marca meus músculos e uma calça jeans preta.
Não vejo a hora de ver a Navarro, meu pau já fica aceso só de pensar nela, sei que ela não faz o meu tipo, mas tem algo nela que me faz acender como uma árvore-de-natal.
Vou para a garagem e decido ir com a minha BMW esportiva preta.
Sigo o caminho todo pensando nela, em qual roupa ela está usando.
Assim que chego, o manobrista se aproxima e pega as chaves. A fila está imensa, mas é claro que não preciso ficar nela, pois os seguranças já me conhecem. O lugar está lotado e, com uma certa dificuldade, sigo em direção do camarote. John já está à minha espera.
— Henry, que saudades eu estava de você. — Ele me abraça. — Como o seu pai está?
— Ele está bem, vim aqui devido aos negócios.
— Entendo. — John já tinha sido da máfia, deixou seu cargo depois que se casou. Para algumas pessoas, era mais fácil sair dela. Queria ter essa sorte. — Vai ficar na cidade por quanto